OLIMPÍADAS 2021 SÃO AS MAIS CARAS DA HISTÓRIA. BRASIL GANHA PRIMEIRA MEDALHA DE OURO!

    Independente do número de medalhas que os atletas japoneses conquistarão em Tóquio, o país-sede já está no pódio: realiza os Jogos Olímpicos mais caros da história em volume financeiro.

   O Japão investiu mais de US$ 28 bilhões, quase 30% a mais do que os segundos Jogos Olímpicos mais caros do mundo (Rússia em 2014).

   O Brasil também figura no 4º lugar do ranking dos que mais gastaram: foram US$ 13,7 bilhões para os jogos do Rio de Janeiro em 2016. 

   Esses dados são de um estudo feito pela plataforma Cupom Válido com base em dados do Comitê de Olimpíadas Internacional. 

  Dois fatores contribuem para isso: o estouro do orçamento previsto, algo comum nos jogos desde 1960. Em Tóquio, houve aumento três vezes maior do que o planejado.

  O segundo foi a pandemia de covid-19 que adiou as Olimpíadas por um ano – a data programada era julho de 2020, auge do lockdown em boa parte do mundo.

  O adiamento provocou um prejuízo estimado em US$ 5,7 bilhões, incluindo gastos adicionais na manutenção, cancelamentos e reorganização do evento. 

  A decisão de eliminar o público nos locais dos jogos pelo crescimento do número de casos de coronavírus (Tóquio está em estado de emergência até 22 de agosto) levou à devolução de 800 mil ingressos já comprados.

  Para completar, o país enfrenta duras críticas da sua própria população: 57% dos japoneses são contra a realização das Olimpíadas em plena pandemia. 

  Outro problema de última hora foi o crescimento de casos positivos de covid-19 entre atletas, delegações, organizadores dos jogos e a população. Nesta terça-feira, a cidade-sede registrou 2.848 infectados. 

MEDALHAS SUSTENTÁVEIS 

 Tóquio também se diferencia no quesito medalhas: todas elas foram confeccionadas a partir de celulares e outros aparelhos reciclados, como câmeras, notebooks e videogames.

  O país conseguiu 78 toneladas de equipamentos e 6,2 milhões de aparelhos de telefones usados por meio de uma campanha nacional.

  A reciclagem produziu 3l2 kg de ouro puro, 3,2 mil kg de prata e 2,2 de cobre, utilizados depois para a confecção das medalhas.

  Elas vão premiar atletas de 33 modalidades de esportes e 22 na Paraolimpíadas.

VAI, BRASIL!  

  O Brasil, que já ganhou cinco medalhas, tenta em Tóquio superar a marca das 19 conquistadas no Rio, em 2016, a sua melhor performance em Jogos Olímpicos.

  Nesta terça-feira (27), saiu a primeira de ouro do surfe para o atleta potiguar Italo Ferreira na estreia da categoria como esporte olímpico.

                                                                       FOTOS AGÊNCIA BRASIL/EBC

   Outra boa surpresa foi a prata com direito a exibição histórica de Rayssa Leal, a Fadinha, na estreia do skate street. Com apenas 13 anos, é a atleta olímpica mais jovem do Brasil.

  

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