O funeral da rainha Elizabeth, marcado para a próxima segunda-feira, 19 de setembro, vai terminar com um silêncio nacional de dois minutos antes que a monarca seja sepultada ao lado do falecido marido.
Segundo o Palácio de Buckingham, o rei Charles e os outros três filhos da rainha também farão uma vigília de 15 minutos em seu caixão em Westminster Hall, na noite de sexta-feira.
O rei e a família real disseram que “desejam enviar sua sincera gratidão pelas mensagens de condolências recebidas de todo o mundo”, acrescentando que estão “profundamente comovidos com a resposta global e o carinho demonstrado pela perda da rainha”.
A despedida da monarca será feita em uma cerimônia com 2 mil pessoas reunidas na Abadia de Westminster, marcada para segunda-feira, após dez dias de luto (ela morreu em 8 de setembro) e muitas homenagens em todo o país.
Entre os convidados, estarão os principais chefes de Estado do mundo, entre eles o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e Joe Biden, dos Estados Unidos, além de membros da monarquia europeia.
Os convites não foram enviados apenas para três países: Rússia, Bielorrússia e Mianmar.
CAIXÃO DE 250 KG
O funeral de Estado, que será acompanhado por bilhões de pessoas em todo mundo, é o primeiro que a Grã-Bretanha realiza desde a morte do primeiro-ministro Winston Churchill, em 1965.
Após a cerimônia, por volta das 13h, o caixão da rainha – feito com carvalho nobre há 30 anos, revestido com chumbo e pesando 250 kg – viajará de Londres para Windsor em direção à capela St George, no castelo.
A rainha será enterrada durante uma cerimônia privada, às 19h30, ao lado do marido, o príncipe Philip. Assim termina o reinado de 70 anos de Elizabeth II, o mais longo à frente da monarquia britânica.
