Duas boas notícias para o Brasil: o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou nesta quarta-feira (14) que a Pfizer antecipou 15,5 milhões de doses da vacina contra a covid-19 neste primeiro semestre.
Um milhão de doses deve chegar até o final de abril e o restante entre maio e junho. E elas serão suficientes para imunizar 7% da população.
Queiroga afirmou que foi uma ação direta do presidente Jair Bolsonaro junto ao principal executivo da empresa farmacêutica.
Enquanto isso, no Reino Unido a vacina da Pfizer reduziu as internações hospitalares de emergência em 3/4 dos idosos, mostra um estudo do serviço de saúde da Inglaterra (NHS).
“As vacinas estão reduzindo com sucesso as hospitalizações e as mortes”, diz Simon Stevens, CEO do NHS.
Os números do estudo mostram que caíram as internações entre pessoas vacinadas que têm entre 80 e 83 anos. Os testes positivos foram reduzidos em 70%.
Esses dados positivos foram constatados depois de 35 dias em que as pessoas tomaram as primeiras doses da vacina Pfizer e também com base em oito em cada dez recebendo sua segunda injeção em um mês.
Assim, os resultados não se referem especificamente sobre a eficácia após uma ou duas doses.
As vacinas foram aplicadas antes que a da AstraZeneca começasse a ser usada no país.
O estudo usou números de 170 mil pessoas com idades entre 80 e 83 anos e os comparou com aqueles de 76 a 79 anos não vacinados, que não eram aptos para receber a imunização na época.
Vale lembrar que a pesquisa foi feita durante a pior crise da segunda onda, entre 15 de dezembro e 3 de fevereiro.
Nenhum dos pacientes avaliados tinha sido diagnosticado com covid e também não vivia em lares de idosos.