PFIZER DEFENDE UMA TERCEIRA DOSE DE SUA VACINA!

   A Pfizer acredita que talvez seja necessária uma terceira dose da vacina contra a covid-19, provavelmente entre seis e 12 meses a partir da segunda injeção.

  A afirmação foi feita pelo CEO da gigante farmacêutica, Albert Bourla, nesta quinta-feira (15).

  “Um cenário provável é que haja necessidade de uma terceira dose e a partir daí haverá uma revacinação anual, mas tudo isso precisa ainda ser confirmado”, disse.

   Bourla observou que as variantes também desempenharão um papel fundamental.

  No início de abril, a Pfizer e a BioNTech revelaram que a vacina tem 91% de eficácia por pelo menos seis meses.  

   A Moderna informou que também pretende oferecer uma dose de reforço, que seria a terceira, e que estará disponível no outono do Hemisfério Norte (entre outubro e dezembro). 

RASTREAMENTO

  Os Estados Unidos estão verificando infecções em pessoas que foram vacinadas, segundo Rochelle Walensky, diretora dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças do país.

   Ela afirmou que de 77 milhões de pessoas vacinadas nos EUA, 5,8 mil tiveram infecções repentinas, 396 delas precisaram de hospitalização e 74 morreram.

  Na avaliação de Rochelle, algumas dessas infecções ocorreram porque a pessoa vacinada não apresentou forte resposta imunológica.

  Porém, a preocupação dos cientistas é que alguns casos possam estar ocorrendo em pessoas infectadas por variantes do vírus bem mais contagiosas.

  Nesta semana, as autoridades de saúde dos EUA pausaram a aplicação da vacina da Johnson & Johnson, após informações de coágulos sanguíneos em pessoas vacinadas.

   Na verdade, tudo o que se relaciona à covid-19 ainda está em fase experimental. E por um motivo muito simples: não houve tempo hábil para estudos mais amplos sobre as respostas do organismo humano às vacinas.