O co-fundador da BioNTech, Ugur Sahin, parceira da Pfizer, afirmou nesta terça-feira (22) que, se a vacina se tornar ineficaz à nova cepa do coronavírus, sua equipe poderá reprojetá-la para combatê-la em seis semanas.
Mas, a BioNTech e a Moderna estão otimistas e acreditam que suas vacinas contra o coronavírus devem funcionar também contra a nova cepa do vírus.
Testes estão sendo realizados para verificar se a vacina da Pfizer / BioNTech tem a mesma eficácia de 95% na nova cepa, como ficou comprovado no vírus normal.
Esses resultados estarão prontos em 15 dias, disse Sahin. A Moderna revelou que fará mais testes nas próximas semanas.
Outra preocupação das farmacêuticas é a variante mutante da covid, que se espalha rapidamente no Reino Unido, pode tornar mais difícil a imunidade coletiva.
Ele observa que o país pode ter que vacinar quase três quartos da população, caso a mutação seja comprovadamente mais infecciosa.
Segundo os especialistas pelo menos 60% da população precisa ter contraído o vírus, ou ser vacinada contra ele, para alcançar a chamada imunidade de rebanho, quando a doença não consegue mais se espalhar porque muitos já estão imunes.