PREÇOS DA CEIA DE NATAL ESTÃO QUASE 10% MAIS CAROS EM SÃO PAULO!

Na capital paulista, produtos típicos para o jantar subiram 9,54% em relação ao mesmo período de 2023, enquanto na região metropolitana esse aumento será de 12,05%, bem acima da inflação!

Diante de um cenário econômico instável, os brasileiros vão gastar neste final de 2024 bem mais com sua ceia de Natal. Produtos, como batata, azeite, arroz e alho, são os responsáveis pelo encarecimento de 9,54% da ceia em comparação com o mesmo período de 2023. Já na região metropolitana de São Paulo, os preços estão ainda maiores: a elevação será de 12,05%.

Os dados são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em informações do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) do IBGE.

 Vale lembrar que essa taxa está acima até mesmo da inflação geral do país, que, no acumulado dos últimos 12 meses até novembro, ficou em 4,77%. 

Para economizar, a FecomercioSP orienta os consumidores a fazer as compras nos dias de promoções e também aproveitar as ofertas em aplicativos, principalmente de produtos não perecíveis. Outra forma de economizar é fazer os pagamentos das compras pelo PIX para tetar ganhar alguns descontos, como é de praxe. Outra alternativa é antecipar as compras nos supermercados.

OS GRANDES VILÕES

A batata-inglesa será o item mais caro da ceia de Natal dos brasileiros, uma vez que subiu 30,82% em um ano, segundo levantamento da FecomercioSP. Na sequência, o preço do azeite de oliva — fundamental para boa parte das receitas dessa época — ficou 28,58% mais caro.

Sobre o azeite essa elevação se explica, sobretudo, por fenômenos naturais envolvendo as plantações de azeitona. Outros “vilões” da cesta de Natal são o leite (alta de 21,78%), o arroz (19,58%) e o alho (19,48%). 

O levantamento não inclui a variação de dois itens essenciais no jantar do dia 24: o tender e o peru, pois não são mensurados individualmente pelo IBGE. No entanto, é possível se basear no preço das carnes em geral, que subiu 11,44% em um ano, para medir a inflação de ambos. Isso fica ainda mais evidente notando que os pescados tiveram uma elevação de preços bem mais sutil, de apenas 1,32%.

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