O príncipe Andrew, 61 anos, nono na linha de sucessão ao trono, foi expulso da família real britânica, perdendo seus títulos militares e patrocínios, agora devolvidos à mãe, a rainha Elizabeth.
A informação foi divulgada pelo Palácio de Buckingham em um lacônico comunicado nesta quinta-feira (13).
Ele também não poderá mais ser chamado de Sua Alteza Real, o que acaba de vez com suas esperanças de retornar à vida pública.
Segundo o Daily Mail, a decisão “impiedosa e rápida” foi “amplamente discutida” pela família real.
E surgiu um dia depois da tentativa fracassada de Andrew em persuadir um juiz a arquivar o processo no qual ele é acusado de abuso sexual no esquema de tráfico de menores do pedófilo norte-americano Jeffrey Epstein.
O palácio disse ainda que ele vai se defender do caso de abuso sexual nos Estados Unidos “como um cidadão comum”.
O príncipe Charles e seu filho William tentaram convencer Andrew a se retirar antes que a rainha tomasse a decisão na quarta-feira.
Uma fonte do palácio disse ao jornal britânico que a rainha e seus conselheiros decidiram adotar “o mesmo modelo” de banimento efetivo que foi tomado com Harry e Meghan Markle.
“Eles tomaram essa decisão para proteger a instituição de ser atingida por todos os estilhaços que estão voando ao redor.”
Outras fontes disseram que a decisão teria ferido muito a rainha, já que Andrew seria o seu filho favorito.
Mas, assim como aconteceu no caso Harry e Meghan, a monarca saberia que precisava agir pelo bem da monarquia e de seu legado, e não como mãe.
Na noite de quinta-feira, Andrew afirmou que continuaria na luta para limpar o seu nome e restaurar a sua reputação.