REFÚGIOS TROPICAIS DO PEDÓFILO JEFFREY EPSTEIN ESTÃO À VENDA POR US$ 125 MILHÕES

    As duas propriedades no Caribe que pertenceram a Jeffrey Epstein – incluindo a famosa “ilha dos pedófilos”, onde ele traficava e abusava sexualmente de garotas – foram colocadas à venda no mercado por US$ 125 milhões.

  A informação é do Wall Street Journal. Localizadas nas Ilhas Virgens Americanas, perto de Porto Rico, Grat St James e Little St James hoje estão no espólio do milionário americano, avaliado em US$ 650 milhões.  

  O dinheiro das transações imobiliárias será destinado às ações judiciais movidas pelas vítimas e pelos custos de administração das propriedades.

  Epstein foi encontrado morto em uma prisão federal de Nova York, em agosto de 2019, enquanto aguardava julgamento por acusações de tráfico sexual.


AS ILHAS

  Little St James fica a pouco mais um quilômetro de St Thomas – ilha tropical perto de Porto Rico. Ela foi comprada por Epstein em abril de 1988 por US$ 7,95 milhões, segundo o governo americano.

  É uma ilha pequena, mas tem mansão, villas para hóspedes, heliporto, cais particular e três praias privadas. Great St James é o dobro do tamanho, porém com grande parte subdesenvolvida. 

  O caso Jeffrey Epstein é um dos mais polêmicos dos EUA por envolver celebridades, membros da realeza britânica, como o príncipe Andrew, que perdeu todos os seus títulos, e outros bilionários, hóspedes frequentes dos refúgios tropicais do pedófilo.

  Ele foi preso em 7 de julho de 2019, quando pousava com seu jato particular em New Jersey, vindo de Paris.

  Agentes federais invadiram sua casa em Manhattan, onde acharam centenas de fotos de menores nus.

  Nesta ocasião, veio a público a rede de tráfico sexual criada por ele, na Flórida e em Nova York, envolvendo meninas menores de idade.

  Segundo as acusações ele pagava garotas de até 14 anos para “massagens e atos sexuais”. Foi condenado a até 45 anos de prisão. 

  Na sequência, várias mulheres se apresentaram à Justiça para acusá-lo de abuso sexual. 

  Em 9 de agosto de 2019, mais de 2 mil documentos foram revelados com detalhes das ações de Epstein.

  No dia seguinte, ele foi encontrado morto em sua cela. Segundo as autoridades, cometeu suicídio, aos 66 anos.