O príncipe Harry e Meghan Markle estão excluídos permanentemente de suas funções reais. O anúncio foi feito pela própria rainha Elizabeth um mês antes da revisão do chamado acordo Megxit.
A rainha disse estar “triste” pela decisão de destituí-los de seus cargos honorários restantes, mas justificou que, com sua nova vida na América, eles não poderiam mais cumprir os “deveres relacionados a uma vida de serviço público”.
O casal divulgou uma nota, poucos minutos depois da declaração da monarca nesta sexta-feira (19), na qual afirmavam que “eles ainda viveriam uma vida de serviço” mesmo fora do Reino Unido. E acrescentaram: “o serviço é universal”.
O comportamento dos dois, mais uma vez, desagradou ao palácio. Muitos disseram que a atitude foi “terrivelmente desrespeitosa” à monarca, que atravessa uma fase difícil com o marido no hospital.
“Agora também ficou claro que Harry e Meghan queriam manter as posições que haviam perdido”, publicou o Daily Mail.
Uma fonte disse ao jornal britânico que “eles respeitam a decisão, mas sempre deixaram claro que estavam comprometidos em cumprir os papéis”. Harry, segundo a mesma fonte, ficou “decepcionaado”.
A revisão da vida de Harry e Meghan em Los Angeles, onde fizeram acordos milionários com a Netflix e Spotify em 2020, aconteceria no próximo dia 31 de março.
A rainha teria antecipado sua decisão depois que o casal anunciou que daria uma entrevista bombástica para Oprah Winfrey, na CBS, que vai ao ar dia 7 março, contando detalhes sobre a sua saída da realeza.
Alguns dias antes, eles publicaram uma fotografia, deitados na grama de sua mansão na Califórnia, para anunciar o segundo filho do casal.
Na avaliação de alguns especialistas reais, os dois “cruzaram a linha vermelha” ao se afastar da monarquia, diz o Daily Mail.
Agora, com o príncipe Phillippe internado – ele vai passar sua quarta noite no hospital – a rainha Elizabeth precisou assumir as rédeas da situação.
Em uma rara declaração, a rainha confirmou que os oito papéis militares e patrocínios do casal estavam sendo revogados e redistribuídos aos “membros trabalhadores da família real”.