Um terremoto de magnitude 8,8 atingiu a Península de Kamchatka, na Rússia, na noite desta terça-feira (29). O tremor alcançou uma das maiores marcas da história. Ele ocorreu a cerca de 136 km da costa leste da península, com uma profundidade de quase 19 quilômetros, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos.
Logo após o terremoto, regiões costeiras da península foram atingidas por um tsunami com ondas de até 4 metros de altura, provocando danos em construções, informou a Reuters. O serviço geológico americano também registrou outros seis terremotos que atingiram a costa de Kamchatka, com magnitudes entre 5,6 a 6,9. Cidades da região estão evacuando civis. Até o momento não há o relato de vítimas.
Essa região russa faz parte do Círculo do Fogo do Pacífico, área com grande atividade sísmica e vulcânica do planeta.
ALERTA DE OUTROS TSUNAMIS
Um alerta foi emitido para as Ilhas Aleutas, no Alasca, e para o Havaí. Os estados norte-americanos da Califórnia, Oregon e Washington também estão com ameaça de tsunami. Outro alerta também foi emitido para as regiões da Costa do Pacífico do Japão de Hokkaido a Kyushu.
O tremor que atingiu a Rússia nesta terça é considerado o mais forte desde 2011, quando um abalo sísmico de 9,1 atingiu o Japão, provocando a morte de 20 mil pessoas e causando um acidente nuclear em Fukushima.
A agência meteorológica do Japão alertou que um tsunami de cerca de 1 metro de altura deve atingir Hokkaido, no norte, por volta das 10h, horário local, com ondas chegando ao longo do dia em partes do leste de Honshu e Kyushu, no sul.
Os moradores estão sendo orientados a ficarem longe da costa e da foz dos rios e também para não se aproximarem da água para observar.