O governo chinês não descarta a ideia de deixar o bilionário Elon Musk comprar os negócios do TikTok nos Estados Unidos, evitando assim que a plataforma feche em função de um decreto de Joe Biden para proteger americanos de um adversário estrangeiro controlando aplicativos no país.
Assim, o TikTok tem até o dia 19 de janeiro, véspera da posse do presidente eleito Donald Trump para vender seus negócios nos EUA. O aplicativo, de vídeos curtos, tem 1,84 bilhão de usuários ativos mensais no mundo. No Brasil, são 98,6 milhões (dados de junho de 2024), o que coloca o país em terceiro lugar no ranking mundial.
Musk defende que o TikTok não seja banido, embora essa medida possa beneficiar a plataforma que comanda, o X (antigo Twitter). Um porta-voz do aplicativo negou a transação, dizendo ser “pura ficção”, mas a China estaria interessada na venda para Musk. E a gente sabe que as empresas chinesas são subservientes ao estado.
Vale lembrar que Musk já tem negócios vultuosos na China. A fábrica da Tesla, de Musk, em Xangai, responde por metade da produção global de carros no país, algo que muitos analisam como um fator positivo para a consumação do negócio.