O Brasil ganha uma nova modalidade de viagens: o turismo científico. E o palco da experiência será o Legado das Águas, maior reserva privada de Mata Atlântica no país.
A reserva ocupa uma área de 31 mil hectares, entre os municípios de Juquiá, Miracatu e Tapiraí, no Vale do Ribeira, no Estado de São Paulo.
Nos últimos anos, o Legado das Águas se transformou em um dos principais destinos de ecoturismo na Mata Atlântica. Agora, deseja também impulsionar a ciência.
Assim, vai incentivar projetos de pesquisa científica de longo prazo na Reserva por meio de novas fontes de captação de recursos e, simultaneamente, criar um canal de divulgação da ciência.
A ideia também é promover cursos, oficinas, palestras e demais atividades de estudo e educação sobre o bioma.
Onça pintada fotografada no Legado das Águas Fotos Divulgação |
O programa atende a duas demandas crescentes: a busca de fontes de recursos para viabilizar pesquisas científicas a longo prazo e por áreas naturais preservadas, que tenham estrutura e segurança para o turismo científico, diz Daniela Gerdenits, coordenadora de Parcerias e Responsabilidade Social do Legado das Águas.
“O Legado tem toda a estrutura necessária para fomentar o turismo científico em uma floresta em alto grau de conservação”.
No local, há pousada, restaurante, auditório climatizado, estacionamento e área de camping.
Criada em 2012, hoje é administrada e mantida pelo grupo Votorantim, que firmou um protocolo com o governo estadual para a criação da Reserva e a sua proteção.
Já existe um curso pré agendado para abril de 2022 – de reconhecimento das borboletas da Mata Atlântica – e a venda de ingressos será informada pelas mídias sociais e pelo site do Legado das Águas.