Boa notícia para o setor de viagens: as empresas dos principais mercados, enfim, estão se recuperando da baixa histórica que sofreram durante a pandemia. E o fator principal de aquecimento dos negócios é o turismo interno.
Essa é uma das análises do novo WTM Global Report, recheado de pesquisas internacionais exclusivas, que mostram de forma aprofundada o desempenho do setor em 2023, além de projetar as perspectivas em viagens de lazer nacionais e internacionais para os próximos anos.
Sobre as Américas, o relatório projeta que o segmento doméstico no continente deve fechar este no com valores 31% superiores aos obtidos em 2019. Mostra ainda todos os países com resultados melhores do que os conquistados no último ano antes do início da pandemia.
Em 2023, o Brasil ocupa a terceira posição no turismo doméstico, situação que deve ser mantida em 2024. A previsão é finalizar o ano com aumento de3 118% sobre os resultados pré-pandemia.
Esses índices colocam o país atrás do México, que deve ter aumento de 144%, e dos Estados Unidos, com projeção de crescer 130% nos gastos internos.
VIAJANTES INTERNACIONAIS
Enquanto o turismo doméstico aquece, a recepção aos viajantes internacionais segue caminho oposto. Nas Américas, as projeções mostram resultados inferiores aos apresentados na pré-pandemia, tanto em volumes quanto em valores.
A expectativa é que a região receba 117 milhões de viajantes de lazer em 2023, número 4% menor em relação a 2019, e lucro de menos de 2%.
Nem mesmo para os Estados Unidos, maior mercado da região, as previsões estão boas. O país deve apresentar queda de 17% em 2023, mas acena com recuperação para 2024, quando deverá crescer 8% acima do resultado de 2019.
Segundo o relatório, dois países deverão ocupar o segundo e o terceiro lugares no ranking das Américas: México, com perspectiva de crescer 128% em relação a 2019, e o Canadá, com projeção de subir 107%.