O alerta foi dado nesta quinta-feira, 2: turistas têm 48 horas para deixar duas regiões costeiras da Austrália em função dos incêndios. Elas ficam a cerca de 300 km da cidade de Nowra (sul de Sidney) até o estado de Victoria.
Para o sábado (4), estão previstas novas rajadas de vento e temperaturas que ultrapassem os 40ºC, a exemplo do que ocorreu na virada do ano no estado de Nova Gales do Sul, provocando outros incêndios.
Nos últimos dias, mais de 400 casas foram destruídas e os bombeiros admitem não ter condições de controlar os incêndios, além de encontrarem muitas dificuldades para chegarem às áreas rurais.
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Desde setembro, 18 pessoas já morreram e outras 17 continuam desaparecidas. Estima-se que foram destruídos 5,5 milhões de hectares, o tamanho de um país como a Dinamarca.
Um navio da Marinha chegou nesta quinta-feira à cidade de Mallacota, para resgatar pessoas que se refugiaram na praia, mas estão cercadas pelas chamas.
Centenas de turistas ficaram isolados por duas noites em áreas sem energia elétrica e internet. Além disso, há escassez de alimentos.
“A evacuação da zona restrita para os turistas será a mais importante já feita na região”, disse o ministro dos Transportes de Nova Gales do Sul, Andrew Constance. O estado é um dos mais atingidos pelo fogo.
Ambientalistas afirmam que 500 milhões de animais morreram durante os incêndios, que em 2019 começaram mais cedo, em setembro.
Além de todos os danos físicos, a fumaça dos incêndios faz o dia virar noite e o nível de poluição do ar está muito alto. Alguns moradores definem o cenário como apocalíptico!