O FDA, órgão regulador, deu nesta terça-feira seu parecer à vacina da Moderna, a próxima autorizada para uso emergencial nos EUA. A aprovação deve ser anunciada nesta sexta-feira (18).
A vacina, porém, não está isenta de provocar alguns efeitos colaterais. Nove entre dez pessoas que receberam o imunizante registraram alguns sintomas, a maioria de gravidade leve ou moderada, que duraram de um a três dias após a injeção.
Um relatório de 53 páginas, divulgado pelo FDA, mostra que os efeitos mais comuns foram: dor no local da injeção (91,6%); fadiga (68,5%); dor de cabeça (63%); dor muscular (59,6%), dor nas articulações (44,8%) e calafrios (43,4%).
Porém, esses ensaios clínicos – cada um deles com milhares de pessoas – revelam que ambas protegem contra a covid-19. A Pfizer apresentou 95% de eficácia e a Moderna, 94%.
Mas, ainda não está claro se elas previnem a transmissão do vírus e não se sabe também quanto tempo a proteção vai durar.
A FDA deve autorizar o uso emergencial da Moderna, fabricada por uma empresa americana, nesta sexta-feira (18), informa o New York Times.
PAÍSES RICOS
Apesar da grande expectativa, a vacina da Moderna deverá inicialmente ser usada somente pelos países mais ricos.
Os primeiros lotes – 20 milhões em 2020 e 80 milhões em 2021 – já foram reservados pelos EUA. A União Europeia também já comprou 80 milhões de doses.
Japão, Canadá, Reino Unido e Catar também terão suas remessas.