POR MICHELE MONTANHA
E não é que os chineses descobriram os prazeres
do vinho? O país já é o quinto maior consumidor do produto e o quarto maior
importador por valor. A classe média está explodindo: entre 2011 e 2017, o
número de consumidores de vinho importados mais do que dobrou: foi de 19 milhões para
48 milhões de pessoas, de acordo com estudo realizado pela empresa de
consultoria Wine Intelligence.
do vinho? O país já é o quinto maior consumidor do produto e o quarto maior
importador por valor. A classe média está explodindo: entre 2011 e 2017, o
número de consumidores de vinho importados mais do que dobrou: foi de 19 milhões para
48 milhões de pessoas, de acordo com estudo realizado pela empresa de
consultoria Wine Intelligence.
Detalhe importante:
a China é um mercado que não desacelera e continua a evoluir cada vez mais. O
vinho para os chineses sempre foi considerado uma compra com a conotação de
“presente de prestigio”. Agora passou a ser para consumo próprio. Sim, os
chineses estão realmente interessados em conhecer vinhos.
a China é um mercado que não desacelera e continua a evoluir cada vez mais. O
vinho para os chineses sempre foi considerado uma compra com a conotação de
“presente de prestigio”. Agora passou a ser para consumo próprio. Sim, os
chineses estão realmente interessados em conhecer vinhos.
Em 2020, o país irá
contribuir significativamente para o crescimento das importações mundiais, diz
um estudo realizado pela Vinexpo / IWSR (International Wine and Espírito Research).
contribuir significativamente para o crescimento das importações mundiais, diz
um estudo realizado pela Vinexpo / IWSR (International Wine and Espírito Research).
Os jovens de classe média alta estão entre os maiores
consumidores do produto. O pesquisador Chuan Zhou, da Wine Intelligence, renomada consultoria, atribui esse comportamento às viagens ao
exterior para regiões produtoras de vinho, incluindo França e Itália, e a
importância das redes sociais “em que devemos colocar as imagens mais
surpreendentes”, resultando em “mudanças culturais” que acabam
afetando o consumo.
consumidores do produto. O pesquisador Chuan Zhou, da Wine Intelligence, renomada consultoria, atribui esse comportamento às viagens ao
exterior para regiões produtoras de vinho, incluindo França e Itália, e a
importância das redes sociais “em que devemos colocar as imagens mais
surpreendentes”, resultando em “mudanças culturais” que acabam
afetando o consumo.
Outro importante ponto de evolução é a
aquisição frequente de empresários chineses de vinícolas na França. Com a crise
na Europa nos últimos anos, eles aproveitaram e investiram pesado em vinhos e
hoje prometem ser essa liderança absoluta.
aquisição frequente de empresários chineses de vinícolas na França. Com a crise
na Europa nos últimos anos, eles aproveitaram e investiram pesado em vinhos e
hoje prometem ser essa liderança absoluta.
Michele Montanha é graduada em jornalismo e Master of Science in Wine Management, com diploma pela Universidade de Paris Ouest, na França, e OIV (International Organisation of Vine and Wine).
#prazeresdovinho, #china